Robôs x Liderança

Os robôs já chegaram ao chão de fábrica, há algum tempo, mas será que um dia eles poderão ser nossos chefes?

Robôs não são perfeitos e não são feitos para tudo, mas têm a capacidade de fazer algumas coisas que os humanos não conseguem fazer, pelo menos em escala.

Vou comentar neste episódio do meu blog, sobre a hipotética situação, de, em um futuro próximo, estarmos trabalhando lado a lado com robôs, e o que isso pode significar.

O gigante global da tecnologia, o Alibaba, rival da Amazon pelo título de maior varejista online do mundo, tem hoje cerca de 800 milhões de usuários e cresceu tanto que o governo chinês decidiu impor regras, para restringir o seu poder político-econômico. A empresa, há muito, adota a inteligência artificial (IA) em suas atividades rotineiras. Ela utiliza algoritmos para prestar um serviço personalizado aos seus clientes e utiliza robôs para processar, embalar e despachar mercadorias em seus armazéns.

Jack Ma, fundador da empresa, acredita que um dia os robôs poderão dirigir empresas. Ele diz: “Em 30 anos, um robô provavelmente estará na capa da revista Time, como o CEO do ano”.

Outro pioneiro do mundo tecnológico, porém, o americano Elon Musk, pensa um pouco diferente e está mais preocupado. Ele teme que os robôs possam um dia erradicar o trabalho humano completamente.

Então, como será a liderança nas empresas, em um mundo dominado por máquinas?

Hoje, a vantagem para os seres humanos, em ter robôs e IA no local de trabalho, é claramente que, estas tecnologias fazem parte do trabalho bruto por nós, e através desse trabalho bruto, que eu particularmente entendo como limpeza, carregar e movimentar mercadorias de A para B; mas em um futuro próximo, isso pode também significar realizar tarefas repetitivas baseadas em computação, que toma muito tempo dos seres humanos – e isso, pode libertar os seres humanos para outras atividades muito mais analíticas e de uso da razão.

Qual o perigo dos robôs e da IA para o trabalho repetitivo que não queremos fazer?

No meu ponto de vista, o grande perigo é essencialmente que, se o nosso local de trabalho se tornar mais automatizado e mais ocupado por robôs, os humanos não serão mais funcionais, em algumas áreas, e os governos terão de encontrar soluções para um número cada vez maior de pessoas, que poderão não estar  desempregadas, mas indo de um emprego temporário para outro e isso se tornaria o grande desafio social do futuro.

Então, dar empregos aos robôs e à IA trará desafios sociais aos humanos? Onde a liderança se encaixa nesse contexto?

Uma parte fundamental da liderança é: cuidado, compreensão e empatia. E assim, na sua forma mais óbvia, quando se lidera, podemos pensar em cuidar dos outros, das pessoas do seu grupo – e isto é algo que os robôs, por mais sofisticados que sejam, [ainda] não podem fazer isso pelos seres humanos. Mas, se a tarefa central da liderança, é entender as pessoas, responder às suas necessidades, cuidar delas – tanto nas questões delicadas, como nas questões mais genéricas – estamos em vantagem, em relação aos robôs, pois isso é algo que eles provavelmente nunca serão capazes de realizar.

Existem muitas responsabilidades éticas para as pessoas que estão criando IA, mas também para as pessoas responsáveis por implementá-la e ver como ela progride nas organizações e na sociedade. Penso que a principal questão ética aqui é que a IA, em certo sentido, é uma espécie de automatização da vontade humana, que infelizmente também pode incluir os preconceitos humanos.

Assim, por exemplo, podem haver problemas com algoritmos de policiamento, que podem agir de forma preconceituosa, subjacentes de certas forças ou ações policiais, que estejam na base de conhecimento e formação do aprendizado da máquina. Portanto, temos que ficar atentos e isso é uma responsabilidade muito grande e ética da liderança político-administrativa global. Estar atento em ‘como’ a inteligência artificial é implantada é fundamental – para que ela não saia do controle e não automatize problemas éticos sérios. Os líderes precisam ser éticos e responsáveis na implementação da IA, para que não se repitam os erros humanos nas máquinas.


O trecho acima, foi feito através de perguntas e respostas que eu mesmo perguntei, pesquisei e respondi.

O trecho abaixo, é uma espécie de entrevista com uma inteligência artificial, onde eu faço perguntas, elaboradas por mim e as respostas são dadas pela inteligência artificial do chatgpt.

Em um dos meus primeiros contatos com o chatgpt, pedi a ele criar uma poesia com versos e rimas. A resposta foi:

No silêncio da noite, a lua sorri, Reflete segredos do céu, tão sutil. Estrelas dançam em um manto de cetim, Poema cósmico, fascínio sem fim. Na penumbra, a poesia se revela sutil.

Nada mau!

Mas o que os criadores das IAs realmente querem, é que ela faça que as pessoas pensem num mundo com IA, sem pensar no impacto que isso terá, principalmente, na forma de liderar.

Robôs são ótimos, mas não são humanos. Eles não são perfeitos e não são feitos para tudo e eu decidi ser mais desafiador, questionando o chatgpt sobre gestão e liderança e como direcionar essa capacidade para um ambiente sustentável e para o nosso futuro. Perguntei:

Os robôs seriam melhores líderes do que os humanos?

Resposta: Eles trabalhariam juntos. No final das contas, o estado da liderança depende de como projetamos e usamos a tecnologia. Portanto, os humanos precisam estar mais conscientes do quanto a IA está fazendo e do que estamos fazendo, ao recriar e usar novas tecnologias.

Fiz uma nova pergunta:

Portanto, nós [humanos, robôs e IAs] precisamos trabalhar juntos para compreendermos o poder das novas tecnologias?

Resposta: Para apreciar verdadeiramente as oportunidades que estão surgindo, precisamos primeiro compreender o passado. Com isso, poderemos estar mais conscientes e flexíveis para lidar com um futuro imprevisível. O mundo está mudando. O futuro não é o que consideramos que seja. Está exigindo de nós a disposição de abrir mão de nossa zona de conforto. Desistir da sua zona de conforto significa abrir-se para novas possibilidades e isso ajuda a compreender o passado.

Oquê  a IA considera uma qualidade fundamental para a liderança?

Resposta: Humildade. Devemos ser humildes em todas as ações e isso inclui o que estamos dispostos a fazer e dizer para ajudar os outros. Liderança não é a mesma coisa que sucesso ou fracasso. Todos falhamos, mas podemos reconhecer os erros que cometemos e aprender com eles. Humildade é quando você se coloca no lugar do outro.

Mostrar humildade, reconhecer erros e aprender com eles são qualidades que a IA deseja ver nos líderes?

Resposta: É difícil saber exatamente como será a liderança no futuro, mas está claro que as qualidades humanas de cuidado e empatia serão vitais. Ter um conhecimento detalhado da tecnologia e do seu potencial é importante, assim como ser ético e responsável na forma como a utilizamos.

Como seria uma empresa liderada por uma IA?

Resposta: Uma empresa liderada por inteligência artificial seria altamente eficiente e adaptável. Decisões seriam baseadas em análises de dados em tempo real, otimizando processos e recursos. Comunicações internas poderiam ser automatizadas, facilitando a troca de informações entre departamentos. A inovação seria constante, impulsionada por algoritmos de aprendizado de máquina identificando oportunidades.

Os líderes seriam virtuais, impessoais mas imparciais, guiariam a estratégia com base em análises preditivas. Funcionários humanos se concentrariam em tarefas criativas e de resolução de problemas, enquanto as operações rotineiras seriam gerenciadas eficientemente pela inteligência artificial.

A ética e transparência na tomada de decisões seriam prioridades, com auditorias regulares dos algoritmos para evitar preconceitos. Apesar da eficiência, a empresa garantiria um ambiente que valoriza a interação humana e o bem-estar dos funcionários.

Meu comentário: Algumas respostas são boas; outras, um tanto quanto evasivas, como nós, também somos evasivos, em algumas respostas.

Para finalizar, pedi ao chatgpt para fazer suas considerações finais, em conclusão…

Eis a reaposta:

Uma IA pode ser uma boa liderança para uma empresa em certos contextos, especialmente quando se trata de otimização de processos, análise de dados extensos e tomada de decisões baseadas em lógica. A IA pode ser eficiente, consistente e livre de emoções pessoais, o que pode resultar em decisões objetivas.

No entanto, a liderança eficaz muitas vezes requer habilidades interpessoais, intuição e compreensão das dinâmicas humanas, áreas em que a IA pode ter limitações. Além disso, a tomada de decisões éticas e a adaptação a situações complexas podem ser desafios para a IA.

Assim, a abordagem mais promissora pode ser uma combinação de liderança humana e IA, aproveitando as vantagens de ambas para criar um ambiente organizacional equilibrado e eficiente.

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